"Você descobrirá, quando olhar para trás e contemplar a sua vida, que os momentos em que realmente viveu foram aqueles em que fez as coisas com amor." - Henry Drummond
E mal sabia eu, lá trás, ao
término do curso técnico que essa frase se aplicaria tão bem.
Afinal, escolher uma profissão,
algo que queremos seguir para o resto de
nossas vidas aos 17, 18 anos é uma baita
responsabilidade. Mal largarmos o ensino médio e nossos familiares já nos
questionam: “O que você vai fazer, agora?”.
– Pois é, bebé... O que você vai fazer agora que terminou o ensino médio? Letras ou relações internacionais? =X
Poxa! Como podemos saber o que vamos
fazer se, na maioria das vezes, temos pouca base do que é letras ou relações
internacionais? ;D
Fato é: seja qual for a sua
escolha, é necessário que tenha um ponto atrativo na profissão. Por exemplo, hoje (com muito orgulho!) sou estagiária de secretariado numa baita empresa. E um ponto que acho
atrativo é a responsabilidade que uma secretária tem ao tratar um cliente, ao
lidar com pessoas importantes que muitas vezes pedem que retransmitam algum
recado para o seu executivo. *-* É o fato do confiar que me desperta interesse por essa profissão.
E por exemplo a minha irmã: ela faz
Lazer e Turismo na USP (Tata, te amo!),
trabalha numa outra baita empresa e
se você perguntar para ela o que a agrada na profissão é o fato de conhecer lugares
incríveis e mais, de possibilitar que outras pessoas conheçam lugares (ou navios, não é Tata?! ;D Ou estou errada?)
incríveis.
Quando eu fazia curso
pré-vestibular, era grande o número de pessoas que não sabiam exatamente qual
curso escolher. Alguns, não sabendo, optavam por Administração ou qualquer
outra profissão que geralmente a família escolhia – seja qual for o motivo.
Infelizmente, não tenho contato com essas pessoas para dizer se estão
satisfeitas ou não com a escolha.
Tenho alguns amigos que estão em
uma ou outra profissão porque “ dá
dinheiro ”, “ tenho emprego garantido ”,
“ não preciso de inglês ” ou “ não quero muito trabalho ”. ... Em pouco
tempo, esses meus amigos (infelizmente) vão
querer logo a aposentadoria pelo desgaste que essa escolha trouxe.
É perigoso optar por profissões que estão na moda ou que aparentemente, "dão dinheiro". Além disso, o jovem não se pode deixar influenciar pela carreira que família ou amigos seguem. É você quem vai estudar e trabalhar, não é?!
A minha dica para quem está nessa
fase de escolha de curso ou que está pesquisando alguma profissão para seguir:
Procure dentro do que você
faz no dia a dia, um hobby ou uma atividade que você se interessa, que você não
julgue como uma obrigação. A partir daí será possível encontrar características
do que você gosta de fazer e melhor ainda, que vai querer fazer e que por isso,
fará bem. Logo, você será motivado constantemente e melhor ainda, sendo
remunerado para isso.
Essa é a dica que eu dou. Admito
que não sou nenhuma conselheira profissional ou orientadora, mas acredito que
não peco ao passar essa dica. Acho interessante também o fato de conversar com
pessoas que já estão trabalhando na profissão escolhida para medir os prós e os
contras.
Já que a vida e a sociedade
impõem o trabalho que seja, ao menos, gratificante. E como é aquela frase
mesmo...: “deixa de ser trabalho quando fazemos com prazer” ...?
#FicaDica
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Links úteis:
http://guiadoestudante.abril.com.br/ - Revista eletrônica do Guia que encontramos em bancas a respeito de profissões, universidades etc... Acho esse Guia completo, sempre atualizado, aproximando o adolescente das profissões.